Como se devem lembrar, na semana passada abordámos a evolução da Black Friday e o consequente aparecimento de feriados comerciais adjacentes, como a Cyber Monday e a Black Week. No entanto, o alargamento do período da Black Friday não foi a única novidade trazida pela era digital e pela migração para as plataformas de compras online. Aqui está A História da Black Friday Parte 2.
Muitas pequenas mudanças contribuíram para o aumento do sucesso desta “época festiva”, do ponto de vista de vendas (e para a diminuição do saldo das nossas contas bancárias).
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Embora a maioria das ofertas da Black Friday sejam realmente tentadoras e boas oportunidades de poupança, existem algumas exceções à regra. Muitas marcas aproveitam esta altura do ano para promover ofertas inúteis e descontos pouco atrativos, só para marcar presença. Outras chegam ao ponto de aumentar os preços nas semanas que antecedem a Black Friday (ou Black Week), apenas para os baixar para o valor original e apresentar isso como uma “promoção”. Em suma: cuidado com os enganadores!
Enquanto a maioria das empresas vê a Black Friday como uma ótima oportunidade para terminar o ano com saldo positivo, outras—não muitas—comprometem-se a afastar-se deste conceito, recusando-se a oferecer descontos e até encerrando as suas lojas físicas para evitar a loucura.
Um exemplo desta bravura é a cadeia bem conhecida Dille e Kamille, que fechou todas as suas lojas nos Países Baixos, assim como o seu site, em protesto contra o consumismo da Black Friday.
Algumas destas marcas justificam a sua posição com o movimento Green Friday, incentivando as pessoas a saírem de casa, focarem-se em causas importantes e optarem por alternativas mais ecológicas, promovendo a sustentabilidade e combatendo tendências como o fast fashion e o consumismo desenfreado.
Nos últimos anos, o movimento Green Friday ganhou popularidade graças às preocupações das gerações mais jovens com o planeta e a sua sustentabilidade (obrigado, Greta!).
Agora que analisámos a evolução desta celebração sagrada e ponderámos os seus prós e contras, não podemos deixar de nos perguntar: como será a Black Friday em novembro de 2052? Será que ainda existirá? Ou será que o Green Friday assumirá o comando como o próximo grande fenómeno? Só o tempo dirá.
Boas compras e carrinhos bem cheios!